Após três meses comandando o estado do Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) prometeu resolver "o mais rápido possível" o caos no Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, onde, segundo comissão da Ordem dos Advogados do Brasil, os funcionários trabalham em condições insalubres e pessoas teriam adquirido de câncer em decorrência de radiação de máquinas não calibradas. Cento e cinquenta corpos estão na unidade.
O IML da capital também funciona sem geladeira para os corpos, com chorume escorrendo para o chão e indo para o esgoto comum. "Eu tenho consciência disso. O IML é um dos serviço que está muito precário em todo o estado do Paraná. É um absurdo, uma falta de sensibilidade para as famílias que querem fazer o ritual de passagem e não têm a liberação do corpo pela morosidade do IML e falta de estrutura", reconhecendo que há poucos funcionários.
"Já estamos cuidando de reestrutura os IMLs de todo o Paraná o mais rápido possível. Já conversei com o secretário de segurança e ele tem a compreensão do problema e está identificando recursos para reestruturar e contratar mais funcionários", garantiu o governador em entrevista coletiva nesta quinta-feira (17) em Londrina.