Foi deflagrada nesta sexta-feira (24), em âmbito nacional, a ação de fiscalização Escudo, que integra a Operação Fronteira Blindada da Receita Federal do Brasil. Os trabalhos serão desenvolvidos de forma simultânea nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Esta ação visa prevenir e combater os crimes de contrabando e descaminho, tráfico de drogas, armas, munições, medicamentos e outros crimes praticados, em especial com enfoque em produtos que ingressam ao Brasil por meio do Paraguai.
Serão desenvolvidas ações com barreiras fixas, barreiras móveis e equipes volantes, além de atuações em centros urbanos, como em guarda-volumes, estacionamentos, terminais rodoviários, hotéis, depósitos e outros.
Na região oeste do Paraná, o principal ponto de atuação será uma barreira fixa de fiscalização montada na praça de pedágio em São Miguel do Iguaçu, envolvendo contingentes da Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar do Paraná (PM / Batalhão de Polícia de Fronteira - BPFron), Polícia Civil, Divisão Estadual do Narcótico (Denarc) e Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (DIEP).
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Nesta região, estarão envolvidos com as atividades no total 122 servidores. Além das atividades que serão realizadas na praça de pedágio, também haverá presença de equipes volantes em estradas secundárias da região, nas margens do Rio Paraná e do Lago de Itaipu.
Na praça de pedágio foi instalada uma tenda para abrigar os servidores, além de um ‘motor home’ e banheiro químico, que proporcionarão uma estrutura mínima para as equipes. A atuação se dará de forma permanente e ininterrupta (24 horas por dia), com objetivo de verificação dos veículos que passarem pelo local no sentido Foz do Iguaçu – Cascavel.
Na manhã desta sexta-feira (24), foi realizada uma coletiva de imprensa com a presença do Coordenador-Geral de Administração Aduaneira da Receita Federal, José Carlos de Araújo, que explicou a importância deste tipo de operação que é "combater o contrabando e o descaminho de forma a proteger os interesses do País e evitar a circulação de produtos nocivos que causam danos à saúde das pessoas".