Durou cerca de 30 horas a rebelião na PEM (Penitenciária Estadual de Maringá). Cerca de 70 presos estão contidos na galeria sete, onde ficaram reféns um agente penitenciário e outros dois detentos, que foram liberados ao fim da revolta.
Nos arredores da PEM, familiares aguardam informações e reclamam da falta da atenção das autoridades com os parentes dos apenados. "Não sabemos quem está ferido", lamentou.
Uma mulher que preferiu não se identificar disse que passou a noite esperando informações sobre seu marido. Ele, que cumpre pena há onze anos, teria reclamado das condições da PEM, que restringiria comida e roupas trazidas pelos familiares. "Também não davam opção para eles trabalharem e remirem a pena", disse.
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Os familiares dos presos disseram que o único auxílio que receberam foi de uma igreja, que trouxe alimentos para os que aguardam notícias. De acordo com a parentela, o tratamento tanto dos presos quanto dos familiares deveria ser humano, já que "a pena eles já estão pagando lá dentro".
Por volta das 15h, uma ambulância saiu do local. Segundo o Depen (Departamento Penitenciário), os reféns foram liberados e estão bem. Há movimentação de policiais dentro da PEM, cerca de 100 policiais estavam desde quinta-feira (4) na Penitenciária tentando negociar com os rebelados contidos na área sete.
O Sindarspen (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná) dará acompanhamento jurídico ao agente que foi solto.