A manhã de sexta-feira começou sem solução para a rebelião de presos na na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. Depois de um dia frustrado de negociações, a Secretaria Estadual de Segurança Pública não conseguiu encerrar a rebelião, que já dura cerca de quarenta horas.
As negociações se arrastaram durante todo o dia, mas apesar da falta de informações sobre as discussões, o clima na PCE não era de tensão. O que está impedindo agora o fim da rebelião é a exigência dos detentos de que haja transferência imediata de 23 detentos, quatro dos quais pertencentes ao Primeiro Comando da Capital (PCC), para presídios de seis estados. O problema é que, segundo o secretário de Segurança do Paraná, José Tavares, nenhum deles aceita a remoção dos presos.
O advogado dos detentos contradiz estas informações, e diz que algumas transferências serão realizadas ainda nesta sexta, antes de meio-dia. De acordo com a assessoria da secretaria, 13 presos querem ir para São Paulo; quatro para Santa Catarina; três para o Mato Grosso; um para o Mato Grosso so Sul; um para o Amazonas e outro para o Pará.