A Secretaria de Controle e Fiscalização de Campo Mourão cassou nesta quarta-feira o alvará que permitia à Apae realizar um bazar com mercadorias apreendidas pela Receita Federal. A decisão foi tomada após pressão de comerciantes que se queixaram de ''concorrência desleal'' e prejuízo nas vendas de fim de ano.
Segundo o secretário Cristiano Calixto, a prefeitura havia concedido o alvará na ''boa fé'', mas a entidade não providenciou as vistorias do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária. O bazar foi lacrado por volta das 13h30. Até as 13 horas cerca de 500 pessoas tinham passaram pelo local.
A notificação entregue à entidade diz que houve ''flagrante concorrência desleal'' aos comerciantes. A direção da Apae recorreu à Justiça contra a decisão da prefeitura.
O diretor financeiro José Turozi disse que a entidade obteve na terça-feira a liberação do Corpo de Bombeiros e que já tinha pedido a vistoria da Vigilância Sanitária. Segundo ele, se não puder reabrir o bazar na área central, a venda das mercadorias será feita na quadra de esportes da sede da entidade.
A Apae ganhou cerca de 50 mil itens da Receita Federal, sendo a maioria de artigos vendidos em lojas de R$ 1,99. A estimativa da entidade é arrecadar R$ 80 mil para iniciar as obras da Apae Rural, cujo projeto está orçado em R$ 200 mil. A entidade tem 315 alunos matriculados em Campo Mourão.
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