Os médicos que atenderam a cantora e compositora Cássia Eller depõem nesta segunda-feira, na 10ª Delegacia de Polícia do Rio. A polícia quer saber se algum deles ouviu da cantora ou das pessoas que a acompanhavam alguma informação sobre o que ela poderia ter consumido, comido ou bebido.
A necropsia realizada no corpo da cantora Cássia Eller, morta no último dia 29, indicou que ela não tinha doença aparente (tudo que o legista identifica visualmente) nem lesão externa que pudessem ter causado sua morte.
Um profissional que acompanhou a necropsia contou que havia líquido nos pulmões da cantora -algo que pode resultar das três paradas cardíacas que ela sofreu. A presença de líquido nos pulmões provoca insuficiência respiratória e pode levar à morte.
Havia uma perfuração em forma de ponto no braço esquerdo - o que poderia resultar de uma injeção tomada na clínica ou do uso de drogas. Não havia lesões externas que pudessem causar a morte, como traumatismo craniano.
A causa da morte só será esclarecida com os exames toxicológicos - que indicam a presença ou não de substâncias estranhas ao organismo, como drogas ou álcool - e histopatológicos (em tecidos de vários órgãos), que estão sendo feitos no IML (Instituto Médico Legal).