Paraná

Ladrões arrasam com cemitério em Mandirituba

10 set 2001 às 18:29

Moradores da região do Campo do Diamante, em Mandirituba (na Região Metropolitana de Curitiba) estão assustados por causa de ações de vândalos no cemitério da localidade. Durante a noite da última sexta-feira para sábado, ladrões arrancaram das lápides todos os metais de cobre, alumínio e bronze. De acordo com o delegado interino da cidade, Clauir Dalla Costa, os arrombadores teriam levado placas, argolas e até portas de sepulturas e capelas, que devem ter vendidas a algum ferro-velho.

A administradora do cemitério, Teresinha Aparecida Kolig, disse que foram roubados cerca de 30 sepulturas. "Não respeitaram nem os túmulos mais simples", disse, mostrando vidros e cercas quebradas. Segundo o delegado, Clauir Dalla Costa, ainda não existe um levantamento completo sobre os prejuízos causados ao cemitério, muito menos pistas concretas sobre os vândalos. Até o fim da tarde de ontem, os peritos da Polícia Civil ainda não haviam passado no local.


Teresinha disse que o assalto começou com a invasão da sede da adminstração do cemitério. "Eles arrombaram a porta, onde estavam as ferramentas mas não levaram nada", declarou. "Depois, os ladrões quebraram a porta principal do cemitério, atacando as sepulturas", complementou. A administradora vive cerca de 100 metros do cemitério, mas disse não ter ouvido o barulho dos assaltantes.


Pela contabilidade da administração do cemitério, cinco portas de alumínios foram arrancadas das capelas de algumas sepulturas, além de mais de 20 placas e dezenas de argolas de bronze. "Está é a primeira vez que arrombam o cemitério de Campo do Diamante, que tem mais de 100 anos", afirmou a administradora Teresinha Kolig.


O delegado Clauir Costa suspeita que os arrombadores podem ser jovens. "Eles devem ter pego todo este material para vender e ganhar algum dinheiro", disse. O policial disse que investiga a possibilidade de uma empresa da localidade ter pego todo este material para fundir. "Coincidentemente, uma empresa que vende alumínio e bronze abriu as portas uma semana antes das violações no cemitério", disse.

"É bom que a polícia descubra que são essas pessoas que arrombaram os túmulos, porque se não as pessoas vão ficar receosas de enterrar seus parentes aqui", finalizou a Teresinha.


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