Paraná

Justiça determina suspensão da greve de professores, mas APP-Sindicato mantém posição

03 jun 2024 às 09:00

Mesmo com a decisão do TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) de suspender a greve dos professores marcada para começar nesta segunda-feira (3), a APP-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) mantém a paralisação


O primeiro ato será uma manifestação na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba, a partir das 8h desta segunda, que depois seguirá em passeata até o Centro Cívico. 


Quem concedeu a liminar após pedido da Procuradoria do Estado do Paraná foi a desembargadora Dilmari Helena Kessler, que determinou a suspensão do início da greve “até que seja apresentado plano para manutenção dos serviços educacionais” pelo sindicato, sob pena de multa diária de R$ 10 mil caso haja descumprimento da decisão.


Em resposta à movimentação judicial, o sindicato divulgou um comunicado neste domingo (2) alegando que se trata de mais uma “prática antissindical do governo”, que não respondeu às tentativas de diálogo sobre o PL (Projeto de Lei) n° 345/2024. 


O projeto institui o programa Parceiro da Escola para terceirizar serviços em 200 colégios paranaenses e tramita na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná). 


A presidente da APP-Sindicato, Walkíria Mazeto, afirmou em um vídeo divulgado nas redes sociais que a greve é legal e que foram cumpridos todos os ritos necessários.


"Nós temos compromisso com a educação pública. Buscamos, antes deste PL ir para a Alep, todas as possibilidades de negociação”, diz Mazeto. 


“Enviamos ofícios, marcamos reuniões, pedimos para sermos ouvidos, que, se havia problemas nas escolas, estávamos dispostos a contribuir para a melhoria da educação no Estado. Nada foi acolhido pelo governo e muito menos pela Seed. Nos foi negado o direito de debater esse PL.”


A presidente alega que o acesso ao PL só ocorreu quando a matéria chegou no Legislativo, e que, apesar das tentativas, não houve diálogo. “O governo atropelou todos os prazos, atropelou qualquer debate, está impondo a venda das nossas escolas”.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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