Preso desde abril de 2019, Seidi responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Para o Ministério Público do Paraná, ele cometeu um feminicídio lançando mão de meio cruel e com recursos que impossibilitaram a defesa da vítima. Já a avó de Eduarda é acusada de ter ajudado a enterrar o corpo da menina, além de falsidade ideológica.
A mãe de Eduarda, Jéssica Pires, disse ter ficado "aliviada" com o agendamento do júri popular. Em nota, o advogado Hugo Zuan Esteves, assistente de acusação do Ministério Público, disse que os fatos serão expostos aos jurados "em busca da realização da Justiça, com a punição devida aos réus, ocasião em que se espera que a Justiça Penal seja efetivamente concretizada", avaliou.
Por outro lado, a defesa de Ricardo Seidi deverá insistir na tese de que Eduarda cometeu suicídio, tendo sido o pai apenas responsável por encontrar o corpo e enterrá-lo. Esta é a versão apresentada pelo réu desde o início da instrução processual.
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