A FAB (Força Aérea Brasileira) fez na manhã desta quarta-feira (14) um novo voo para levar três corpos de vítimas do voo 2283, da Voepass, para a cidade de Cascavel, no Paraná. Nesta terça (13), a FAB realizou um primeiro voo também com três urnas funerárias de vítimas do acidente.
O avião comercial com 62 pessoas a bordo caiu em uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo no início da tarde de sexta-feira (9). Ninguém sobreviveu.
O translado foi feito com a aeronave C-105 Amazonas, que decolou às 11h23, da partir da Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos.
Leia mais:
Verão Maior Paraná deve atrair dois milhões de pessoas para o Litoral e para a Costa Noroeste
Com participante único, Lote 6 é leiloado com desconto de 0,08%
Londrina e Curitiba estão no ranking de demanda imobiliária do Brasil
Motorista de carro de Londrina fica gravemente ferido em colisão com caminhão na PR-444
Até a manhã dessa quarta, 52 corpos de vítimas do acidente foram identificados. Desses, 27 já foram liberados aos familiares, que são os primeiros a serem comunicados sobre o andamento do trabalho de reconhecimento.
A partir das 8h30 começou o processo de comunicação às famílias para as devidas liberações, segundo boletim emitido pelo governo de São Paulo.
A unidade central do IML (Instituto Médico Legal) trabalha exclusivamente na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo da Voepass.
As equipes do governo de São Paulo seguem atendendo as famílias de vítimas no Instituto Oscar Freire, espaço localizado próximo ao IML. Nestes atendimentos, os familiares fornecem informações que subsidiam o trabalho dos peritos, além de material biológico.
Representantes do Instituto de Criminalística e do IML se reuniram nesta terça (13) com os familiares das vítimas, no hotel em que estão hospedados, para explicar como está sendo realizado esse processo de identificação e esclarecer as dúvidas, segundo o governo.
Mais de 40 médicos, equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia trabalham na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo, com apoio de equipes do IIRGD (Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt).
"Cada caso possui sua complexidade e cada vítima necessita de exames específicos para viabilizar a total identificação, não sendo possível estimar prazos para que isso ocorra", afirmou o governo.
Leia também: