Uma pesquisa de preços realizada nesta quinta-feira nos super e hipermercados de Curitiba apontou alta diferenças de preços superiores a 200%.
Segundo o serviço Disque-Economia, da Prefeitura de Curitiba, por conta da forte estiagem, produtores rurais são obrigados a importar hortifrutigranjeiros de outras regiões do Brasil. na quinta-feira, segundo os dados de cotação dos produtos da Central de Abastecimento (Ceasa) de Curitiba, o preço do alface apresentou uma oscilaçao de 16% no atacado. Esse e um dos produtos mais sensíveis a variações climáticas, sendo uma espécie de termomêtro do mercado.
Além do alface, também no atacado, o limão tahiti e a melância redonda apresentaram alta de 16%.
Mesa - O mamão papaya, a laranja-pêra, a beterraba e a cenoura lideraram a diferença de preços no varejo, custando 200% ou mais nas redes mais caras. "Verduras, frutas e legumes comercializados na Central de Abastecimento (Ceasa) estão vindo do Espírito Santo, Minas Gerais, cidades do interior paulista, Bahia e Goiás", explicou o coordenador da pesquisa, Henry Paulo Lyra, da Secretaria Municipal do Abastecimento.
O preço do quilo do mamão papaya oscilou 251% na pesquisa de ontem. O produto foi vendido por R$ 1,25 no Mercadorama (menor preço), mas custava até R$ 4,39 nos supermercados mais caros. Também no Mercadorama, pelo melhor preço (R$ 0,48), o quilo da laranja-pêra registrou variação de preço de até 216%, vendida na concorrência, pelo valor mais caro, de R$ 1,52.
Consumidores que compram cenoura devem ficar atentos ao preço mais em conta, de R$ 0,55 o quilo, no Mercadorama, e os 200% cobrados a mais nas redes que oferecem o produto por até R$ 1,65.
Alguns alimentos, mesmo com diferenças de preços acentuadas, estão mais baratos que os líderes nas variações. O tomate vendido no Stall custa R$ 0,96 o quilo, melhor preço encontrado durante a pesquisa, enquanto pelo valor mais caro o mesmo produto custa R$ 2,25 - 143,3% a mais.