Paraná

ESPECIAL: Expedição procura corpos de guerrilheiros no PR

01 ago 2001 às 19:25
Leia amanhã na Folha de Londrina/Folha do Paraná matéria especial sobre a expedição de antropólogos que poderá esclarecer o mistério sobre os guerrilheiros desaparecidos no Paraná durante a ditadura militar. Informações dadas por um ex-militar 'arrependido' indica que os ossos de seis revolucionários brasileiros e um argentino, desaparecidos desde 1974, estão enterrados em um suposta cova existente na cidade de Nova Aurora, a 61 km a leste de Cascavel. A Comissão de Direitos da Humanos (CDH), do Ministério da Justiça, já está na cidade para iniciar a escavação do local.
Os guerrilheiros, remanescentes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), saíram da Argentina para promover ações armadas no Estado, em 1974, e desde então, teorias tentam explicar o paradeiro dos militantes, supostamente capturados, torturados e mortos pelos militares, mas não chegam a um veredicto por causa da falta dos corpos.
Há um ano, entretanto, um ex-líder do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) recebeu pistas de um militar 'arrependido' revelando a provável localização dos restos mortais. Em de 4 de junho de 2000, a Folha do Paraná/Folha de Londrina publicou reportagem sobre o desaparecimento do grupo. Nela, o jornalista Aluízio Ferreira Palmar, 58 anos, ex-líder do MR-8 e da VPR, contou a história de seus companheiros.
O revolucionário suspeitava que as vítimas das ditaduras sul-americanas haviam sido enterradas num sítio entre Matelândia e Medianeira (municípios do Extremo-Oeste do Paraná). Semanas depois da publicação, Aluízio começou a receber ligações telefônicas de um ex-militar do Exército, residente em Curitiba, que apontou a cidade de Nova Aurora como destino para desaparecidos.

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