O Procon (Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor) de Maringá recebeu, em menos de um mês, 25 reclamações sobre falso empréstimo. Vítimas recebem ligações e mensagens em redes sociais com condições atrativas e sem burocracia e caem nas mãos de golpistas. Antes de receber o crédito, depositam taxas e levam prejuízo. A conduta do pagamento antecipado ao empréstimo é proibida pelo Banco Central.
Em um dos casos, a vítima recebeu ligações de um banco que ofereceu empréstimo de R$ 7 mil, mas como garantia devia antes pagar R$ 800, depois R$ 400 para liberação de empréstimo e R$ 153 de taxas referente a IOF (Imposto sobre Operações de Crédito). Foi aí que desconfiou e entrou em contato com o banco verdadeiro.
"A instituição informa, como outros bancos, que não realiza operações com valores adiantados. Independente da condição social e escolaridade, o golpe atinge principalmente aquelas pessoas com dificuldades financeiras e urgência em resolver seu problema", explica o diretor do Procon, Geison Ferdinandi.
Leia mais:
Ibiporã continua à espera de ambulatório veterinário
Homem é preso com peixes e patas de capivara em Operação Piracema em Jaboti
Veículo de Londrina se envolve em colisão com morte em Ibaiti
Apucarana promove formatura de curso de formação em Libras
Na rede social os golpistas utilizam nome, CNPJ e identidade visual da empresa para atrair as vítimas. Para não cair no golpe, a orientação é duvidar daquelas opções de créditos rápidos e pagamentos de taxas em contas de pessoas físicas. Também necessário uma pesquisa sobre a reputação de mercado da empresa e nunca fornecer a desconhecidos os dados pessoais.
Agora se o golpe foi aplicado, o consumidor deve procurar a delegacia, portando documentos, número de conta bancária e outras informações do falso empréstimo.