Uma comissão formada por pais e responsáveis dos alunos das escolas municipais e estaduais de Cambé (Região Metropolitana de Londrina) se reuniu com vereadores da cidade nesta sexta-feira em que reivindicaram, entre outras providências, a presença de guardas municipais nas unidades de ensino do município vizinho a Londrina. As informações são da assessoria de comunicação da Câmara de Municipal de Cambé.
A mobilização ocorre após o ataque à escola estadual Helena Kolody, na última segunda-feira (19), que resultou na morte de dois adolescentes, um de 16 e outra de 17 anos, e que chocou o País. O atirador, de 21 anos, foi encontrado morto na terça-feira (20), na cela onde estava detido preventivamente na Casa de Custódia de Londrina junto com um suspeito de tê-lo auxiliado. Nesta semana, a polícia prendeu outros dois suspeitos de terem colaborado com o atirador.
“Viemos ouvir os vereadores e também solicitar providências. Criamos um grupo de WhatsApp que já tem 800 pais e estamos discutindo o tempo todo como fazer para que nossos filhos estejam bem em sala de aula”, disse Caroline Pereira Rangel, que junto com Rosana Campos e Ingrid Neres Mariozi, representa os pais.
Leia mais:
Apucarana promove formatura de curso de formação em Libras
Deputados estaduais do Paraná aprovam privatização da estatal Celepar
Cervejaria abre as portas para visitação do público; fábrica de Ponta Grossa está na lista
Projeto de estudo do trem que ligará Londrina a Maringá deve ficar pronto em 2025
A comissão de pais e alunos da rede pública de ensino pontuou aos vereadores alguns fatos acerca do ocorrido na escola Helena Kolody e fez reivindicações. A primeira delas é a "implantação da Guarda Municipal em nosso Município, com busca de recursos para que a guarda atue junto à segurança das escolas". O segundo ponto é a possibilidade de extensão do contrato das terceirizadas de vigilantes noturnos, para que façam a vigilância diurna das escolas e centros municipais de educação infantil (CMEIs).
Os pais e responsáveis também pediram que a solicitação de documentos de alunos e ex-alunos seja feita somente de forma online, uma vez que o atirador, que já havia estudado no Helena Kolody, entrou na escola alegando que precisava retirar documentos relacionados ao seu histórico escolar.
Outra reivindicação da comissão é a elaboração de um planejamento junto com o Conselho do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) para a utilização das sobras do fundo em medidas efetivas para a segurança das escolas e CMEIs.
Os outros pontos abordados são: solicitação de antecipação do recesso escolar; realização de reunião nas escolas com os pais de alunos para repassar as medidas que estão sendo adotadas pelas escolas; e por fim, efetivação de atendimento psicológico para alunos, funcionários e pais e responsáveis de alunos nas escolas e CMEIs.
CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA:
LEIA TAMBÉM: