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Cem mil ficam sem água no litoral

Melissa Bergonsi - Especial para a Folha
04 jan 2001 às 11:02
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Mais de cem mil pessoas estão com o abastecimento de água precário no litoral do Paraná desde a véspera da virada do milênio. As praias mais atingidas são Guaratuba - nas regiões da Praia Central, Caieras e Mirim - e também Monções, próximo a Matinhos. A promessa da Sanepar era de que o fornecimento de água voltasse ao normal até o final da tarde de ontem, mas os próprios moradores confirmaram que isso não aconteceu.

Alguns restaurantes da beira mar em Guaratuba estão com as portas fechadas pela falta de água. O empresário Rubinho Ferreira, dono de um hotel na beira da Praia Central, disse que só ontem perdeu cinco hóspedes. "Eles não têm como tomar banho e não querem ficar aqui". Para ele, o que falta é uma política para se estruturar o litoral do Paraná. "Normalmente temos uma população de quase 30 mil pessoas, na temporada chegamos a 150 mil. Não há estrutura que suporte".

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Para não ficar sem tomar banho, o casal Roberto e Eglê Chimelli, que tem uma casa em Mirim, um bairro pesqueiro em Guaratuba, improvisaram. Com um pedaço de mangueira, uma caixa d’água e um motor propulsor, eles conseguem puxar a água que chega na torneira até a cisterna da casa. "É um absurdo eu ter que gastar R$ 250,00 para conseguir ter água em casa. Todo ano é a mesma coisa". Eglê Chimelli conta que toda rotina está mudada.

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A Sanepar informou que até o final da tarde de ontem o abastecimento estaria regularizado. A explicação foi que a geografia de alguns bairros era o que prejudicava o fornecimento.


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