Paraná

Califórnia: professor de colégio é afastado após denúncias de assédio sexual

16 set 2024 às 13:45

Um professor de ciências do colégio estadual Talita Bresolin, em Califórnia (Centro-Norte), foi afastado das funções após ser alvo de denúncias de importunação e assédio sexual contra alunas. A medida foi tomada na última quinta-feira (12) por determinação judicial, atendendo a um pedido do Conselho Tutelar. As vítimas teriam entre 11 e 14 anos e os fatos relatados são de casos recentes e do último ano. O número exato de registros não foi informado pela Seed (Secretaria de Estado da Educação) e nem pela Polícia Civil.


O pai de uma adolescente de 12 anos, do sexto ano do ensino fundamental, contou que o docente teria apalpado a perna dela durante a aula. “No dia quatro (de setembro) ela me mandou mensagem dizendo que precisava falar comigo. Buscamos na escola e assim que chegou em casa relatou que o professor tinha passado a mão na perna dela. Ao corrigir uma tarefa, encostou o corpo no dela e debruçou na mesa e com uma das mãos tocou a coxa”, afirmou.


O professor supostamente teria a rotina de assistir conteúdo pornográfico durante o horário de trabalho, segundo o que garantem as famílias. “Minha filha contou que já viu ele assistindo vídeo de mulheres de biquíni, em poses sensuais”, destacou. “Estamos tristes com tudo isso, porque mandamos o filho para a escola acreditando que ele vai estar seguro”, refletiu.


Outra estudante, de 11 anos, contou que o docente teria relado nos seios dela e outra, de 12, que ele teria segurado na cintura de forma maliciosa. “Minha filha disse que as alunas ficavam muito incomodadas com o comportamento do professor já de algum tempo. No caso da minha filha ele pegou na cintura e apertou. Na hora ela já se sentiu muito incomodada”, pontuou a mãe.


No fim de semana, dezenas de famílias foram até a porta da escola protestar contra o professor e também a direção da unidade. Eles reclamam que teria ocorrido omissão após as primeiras denúncias. “Cerca de 14 meninas relataram os casos na sala da direção (no início desse mês) e o que revoltou é porque elas foram orientadas a esperar a diretora que estava em viagem voltar. Que iriam conversar, o professor iria pedir desculpas e tudo ficaria certo, que não era para falar para nós, pais. Sorte que damos educação digna e nos disseram”, mencionou.


CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA.


Continue lendo