A Justiça Militar aceitou a denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Curitiba contra um capitão do Corpo de Bombeiros que, em maio deste ano, foi preso em flagrante desviando donativos feitos à Defesa Civil, incluindo doações para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Ele agora é réu por crime de peculato. Ele está afastado das funções desde que passou a ser investigado e, se condenado, pode perder o cargo em definitivo.
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Conforme a denúncia do MP (Ministério Público), o bombeiro foi preso em flagrante por uma equipe do Gaeco - braço do MP que apura crimes de corrupção - no dia 30 de maio, em uma distribuidora de bebidas no bairro Uberaba, na capital paranaense. No local, eram descarregados fardos de energético subtraídos de um galpão cedido à Defesa Civil em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, que concentrava doações.
O MP relata, na ação penal, que o militar apropriou-se de diversos itens, além das bebidas, como roupas, computadores e ferramentas, entre outros, incorrendo no crime de peculato (previsto no artigo 303, §1º, do Código Penal Militar), que é passível de pena de reclusão por até 15 anos.
Um tio do bombeiro também foi denunciado pelo Gaeco pelos crimes de receptação e posse irregular de arma de fogo. O processo ainda não foi recebido pelo Judiciário.