Um adolescente de 13 anos morreu na tarde de terça-feira (21), após brigar com outros jovens no Jardim Ponta Grossa, em Apucarana (Centro-Norte). Seu corpo passou por perícia na tarde desta quarta-feira (22). O delegado-adjunto da 17ª SDP (Subdivisão Policial de Apucarana), Felipe Ribeiro Rodrigues, responsável pela investigação do caso, afirmou que o inquérito está em andamento e alguns adolescentes que teriam supostamente participado da briga foram ouvidos, além de testemunhas.
Ele afirmou que ainda aguarda o laudo da necrópsia do Instituto Médico-legal que aponte a causa da morte, mas a análise preliminar que ele fez no corpo é de que a vítima não apresentava traumas das agressões condizentes com a morte e aventou que a causa da morte pode não ter sido a agressão física.
"Vi o corpo e ele estava íntegro. Não tinha sinal de trauma. O adolescente já possuía comorbidade e é possível que a morte tenha sido provocada por uma convulsão, mas prefiro aguardar o laudo", disse o delegado. No entanto, é possível que as agressões tenham sido o gatilho para o mal súbito do rapaz.
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O primo dele, o instalador de forros, Gabriel Alexandro Kongeski, 20, confirmou que o adolescente sofria convulsões. "Era comum ele ter crises. Ele tomava remédio controlado, mas foi parando gradualmente. Fazia tempo que ele não tinha esse tipo de convulsão. Ele tinha isso mais quando estava estressado, ansioso ou nervoso. Ele era um cara legal. Eu não morava com ele", apontou o primo.
"Ele era 'de boa'. Ia da casa para a escola e da escola para casa. Era um sujeito respeitoso. Sabia a hora de brincar e a hora de ficar quieto. Uma vez eu fui buscá-lo na escola, porque ele foi ameaçado. Mas depois disso ele nunca mais falou nada. Isso aconteceu há três meses. Naquela época ele não chegou a brigar, só foi ameaçado. A causa teria sido uma menina", destacou.
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