Um gato-maracajá (Leopardus Wiedii) e uma coruja-orelhuda (Asio chamator) foram devolvidas à natureza na última quinta-feira (17) pelos técnicos do IAT (Instituto Água e Terra) do escritório regional de Cascavel, no Oeste do Paraná. Os animais silvestres, adultos, passaram por avaliação médica antes da soltura.
GATO-MARACAJÁ
Na última segunda-feira (14), o gato-maracajá foi encontrado em uma farmácia no município de Guaraniaçu, na região Oeste. A equipe da Defesa Civil foi acionada, e o animal encaminhado ao CAFS (Centro de Apoio à Fauna Silvestre) do Univel (Centro Universitário de Cascavel) para passar por exames veterinários.
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Durante o procedimento, foi constatado que o gato estava com um fecaloma, um acúmulo de fezes retidas e ressecadas no interior do intestino grosso que causa uma obstrução no animal. Após o tratamento da equipe veterinária, agentes do IAT puderam devolver o mamífero à natureza nesta quinta-feira (17).
O Leopardus wiedii é um felino silvestre de ocorrência em todo Brasil, com exceção da caatinga, de hábito noturno e com habilidades para escalar árvores. Tem, como característica, uma cauda mais longa do que seus membros posteriores e pelos amarelo-escuros na parte superior do corpo e na parte externa dos membros.
CORUJA-ORELHUDA
O segundo animal atendido pelo IAT foi uma coruja-orelhuda encontrada no Centro Nacional de Atletismo de Cascavel. A ave foi capturada após ter ficado escondida dois dias em um galpão do local. Os técnicos do Instituto logo constataram a saúde do animal, e puderam devolvê-lo à natureza ao mesmo dia.
A Asio clamator é uma ave com plumagem marrom-acanelado e face branca, contornada por uma fina listra negra e íris escura. Apresenta no topo da cabeça dois tufos de penas de coloração castanho-escuro que lembram orelhas, origem do nome popular. De hábitos noturnos, se alimenta principalmente de pequenos mamíferos, como roedores, morcegos e marsupiais.
COMO PROCEDER
Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.
Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.
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