Um funcionário de alto escalão da União Europeia minimizou nesta quinta-feira (20) as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a guerra na Ucrânia e afirmou que o petista já se corrigiu.
Em visita recente à China, Lula cobrou que os Estados Unidos e a UE começassem a "falar em paz” e disse que a "decisão da guerra foi tomada por dois países”, em referência à Rússia, mas também à Ucrânia.
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Criticado no Ocidente, o presidente depois amenizou o tom e afirmou que seu governo "condena a violação da integridade territorial da Ucrânia”.
"Lula é um político inteligente, está buscando espaços e quer se posicionar no cenário global”, disse o funcionário da UE, acrescentando que o próprio presidente brasileiro "já corrigiu parcialmente o tiro”.
A fonte também destacou que a América Latina e o Caribe sempre "votaram com o Ocidente na ONU, incluindo o Brasil”.
Em meados de julho, países da UE e da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) se reunirão em Bruxelas, na Bélgica, e a expectativa é por uma declaração final "muito clara sobre o respeito ao Estado de direito”.