A produção industrial brasileira caiu 1,8% em novembro de 2007 em relação ao mês anterior. A informação é da Pesquisa Industrial Mensal divulgada, hoje, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o mesmo mês de 2006, houve expansão de 6,7%. Tanto o acumulado do ano (6%), quanto o acumulado nos 12 meses fechados em novembro de 2007 (5,5%) foram superiores aos valores registrados no mês de outubro (5,9% e 5,3% respectivamente).
Dos 27 ramos pesquisados, 18 registraram queda na produção entre outubro e novembro. Os principais impactos negativos vieram de veículos automotores (-3,9%), após acréscimo de 7,7% no mês anterior; edição e impressão (-5,8%) e alimentos (-1,9%). Entre os nove ramos industriais com crescimento, a indústria farmacêutica (5,7%) e a metalurgia básica (1,3%) foram os que apresentaram os melhores resultados.
O coordenador de Indústrias do IBGE, Sílvio Sales, avaliou que a queda não altera a trajetória ascendente de crescimento. "Essa queda é relativa, já que em outubro a indústria cresceu 3,3%. E é preciso levar em consideração que novembro teve menos [dois] dias trabalhados".
Na comparação entre novembro 2007 e o mesmo mês de 2006, a atividade industrial avançou 6,7 %, com crescimento de 21 dos 27 setores pesquisados. Os maiores impactos vieram de veículos automotores (23,3%), impulsionado pela fabricação de automóveis e caminhões, e do setor de máquinas e equipamentos (18,3%), por conta da maior produção de máquinas para colheita e carregadoras-transportadoras.
No acumulado de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período de 2006, 22 atividades apresentaram variação positiva na produção. O grande destaque ficou para veículos automotores, com crescimento de 15,1%, sendo os principais responsáveis pelo aumento os grupos de automóveis e auto-peças.
As informações são da Agência Brasil.