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Para Genoíno, fato é perseguição política

11 set 2003 às 17:14

A decisão de prender Diolinda Alves de Souza é "perseguição política", afirmou hoje o presidente nacional do PT, José Genoíno, ao comentar a medida, anunciada ontem em Teodoro Sampaio, na região do Pontal do Paraná Panema.

Diolinda é mulher do líder do Movimento dos Sem-Terra, José Rainha Junior, que está preso em Presidente Bernardes, no interior do estado. A prisão de Diolinda foi pedida pelo juiz de Teodoro Sampaio, Átis de Araujo Oliveira. Ela foi condenada a dois anos e oito meses de prisão por formação de quadrilha.


Segundo Genoíno, a prisão atrapalha a luta pela reforma agrária. "Está na hora do Poder Judiciário Estadual ficar mais atento aos acontecimentos da Justiça na região do Pontal", afirmou. Ele informou que a direção Nacional do PT, junto com representantes do partido no Pontal, vai organizar uma manifestação de apoio "e prestar solidariedade política" a Diolinda.


Genoíno reiterou que o PT está solidário com o MST. Segundo ele, a questão da reforma agrária deve ser resolvida "socialmente, economicamente e politicamente, não com polícia, com condenação e julgamentos precipitados".


Gonoíno disse que se preocupa com a possibilidade de a situação se agravar na região do Pontal, por causa da postura do juiz de Teodoro Sampaio, que tem mais 22 processos contra 30 líderes do MST.

Informações Agência Brasil


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