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Greve do INSS deixa 66 mil sem atendimento no país

30 jul 2003 às 19:49

A greve dos funcionários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que completou 22 dias nesta quarta-feira, deixou cerca de 66 mil segurados sem atendimento. O cálculo foi feito com base na diferença entre os novos pedidos de benefícios protocolados em junho e julho.

Números da Previdência mostram que 375.318 trabalhadores deram entrada em pedido de benefícios nos postos do INSS em julho. No mês passado, 441.623 benefícios foram requeridos em todo o país.


Na avaliação de técnicos da Previdência, a greve reduziu o volume de requerimentos porque os segurados não conseguem dar entrada em seus pedidos de benefícios.


Os funcionários do INSS participam de uma greve geral do funcionalismo público federal contra a proposta de reforma da Previdência.


Segundo a Previdência, a paralisação - iniciada no dia 8 de julho - atinge 10% dos 41 mil funcionários do INSS e fechou 25% das 1.139 agências existentes no país.


Por conta do fechamento parcial das agências, os trabalhadores são obrigados a enfrentar filas para dar entrada em seu pedido nos postos abertos ou optar por esperar pelo fim da paralisação.


Com isso, o número de benefícios represados - que aguardam análise para serem concedidos ou indeferidos - passou de 337.805 no dia 7 de julho para 280.570 requerimentos protocolados até hoje.


Segundo a Previdência, o volume de represamento caiu, pois os funcionários que não aderiram à greve continuam analisando normalmente os requerimentos de benefícios.


Em São Paulo, o total de benefícios represados caiu de 145.599 no dia 7 de julho para 131.503 hoje. O total de requerimentos também passou de 115.210 para 73.010 no mesmo período.

Informações da Folha Online


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