O resultado de um teste de DNA aponta que a jovem Julia Faustyna, que causou um celeuma nas redes sociais ao afirmar que poderia ser Madeleine McCann, não é a garota inglesa que desapareceu em Portugal em 2007, como já comprovado pela polícia da Polônia.
O resultado do teste foi feito por Fia Johansson, detetive particular que ajudou Faustyna após a repercussão do caso.
Faustyna é "100% da Polônia", com traços que remontam a raízes russas e lituanas. "Os resultados não mostram nenhuma conexão a raízes inglesas ou alemãs", escreveu a detetive em uma postagem no Instagram.
Leia mais:
Trump insinua candidatura para 3º mandato, o que é proibido pela Constituição
Meta climática do Brasil cita pela 1ª vez redução no uso de combustíveis fósseis
Chefe da Igreja Anglicana renuncia em meio a escândalo sobre abusador infantil
Trump coroa Elon Musk com cargo em 'comissão de eficiência' de seu governo
Mesmo com o resultado, a detetive exaltou a mobilização da jovem: "Pelo menos Julia fez com que os investigadores se mexessem em relação ao caso McCann".
ALEGAÇÕES MOBILIZARAM POLÍCIA E MÍDIA
Tudo começou com Julia afirmando, no Instagram, que desconfiava ser a criança desaparecida. O caso tem ampla repercussão internacional até hoje, já que a criança não foi encontrada viva ou morta.
A jovem chegou a dizer que os pais de Madeleine, Gary e Kate, teriam aceitado fazer um exame de DNA, mas eles não se manifestaram oficialmente.
Os pais da polonesa se negaram a realizar exames de DNA, alegaram que a jovem sofre de problemas mentais e que sempre quis ser uma pessoa famosa.
A Polícia da Polônia já havia descartado a possibilidade de que Julia fosse, de fato, Madeleine.
Nas últimas semanas, Julia teria se mudado para os EUA com a detetive particular. Ela teria sofrido "ameaças de morte", relatou Fia Johansson.