Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Hiperandrogenismo

Entenda polêmica envolvendo boxeadora argelina na Olimpíada

Paula Laboissière - Agência Brasil
03 ago 2024 às 20:30
- Reprodução/Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A boxeadora argelina Imane Khelif venceu a italiana Angela Carini nas oitavas de final da categoria meio-médio nas Olimpíadas de Paris após 46 segundos de disputa. A italiana desistiu da luta após ser atingida por pelo menos dois golpes potentes no rosto.


No entanto, a luta acabou se tornando uma polêmica dentro dos Jogos Olímpicos. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O caso teve início porque Imane Khelif não foi aprovada em um teste feito pela Associação Internacional de Boxe (AIB). De acordo com a entidade, a boxeadora não atendeu aos critérios de elegibilidade, e por isso, não disputou o campeonato mundial em 2023. A não aprovação iniciou um onda de questionamentos sobre o gênero da atleta. 

Leia mais:

Imagem de destaque
Entenda o crime

Manifestantes vão às ruas em apoio à mulher dopada pelo marido e estuprada por uma década na França

Imagem de destaque
Alerta

Casos de botulismo são investigados após pacientes comerem pesto na França

Imagem de destaque
Entenda

Jon Bon Jovi convence mulher a desistir de pular de ponte nos EUA

Imagem de destaque
Lembra dele?

Morre aos 86 Alberto Fujimori, ditador do Peru condenado por corrupção e violações de direitos humanos


A AIB não informou os motivos da reprovação e quais testes foram aplicados, conforme notícias veiculadas pela imprensa.

Publicidade


A boxeadora teve aval do COI para disputar em Paris. O Comitê Olímpico Internacional (COI), por sua vez, baniu a AIB devido a questões de governança e finanças e argumenta que a atleta foi vítima de uma decisão arbitrária da entidade.


O COI disse ainda que as regras de elegibilidade para os Jogos de Paris 2024 foram baseadas nas dos Jogos de Tóquio em 2021 e não podem ser alteradas durante uma competição.

Publicidade


Imagem
Rebeca Andrade amplia coleção de medalhas com prata no salto em Paris
Nenhum brasileiro tem mais medalhas olímpicas do que Rebeca Andrade. São cinco. A mais recente delas foi obtida na tarde francesa de sábado (3), na Arena Bercy, onde ela ficou com a prata na prova do salto da ginástica artística.


HIPERANDROGENISMO


Nas redes sociais, a delegação da Argélia informou que Imane Khelif tem hiperandrogenismo, condição médica caracterizada por níveis excessivamente altos de andrógenos ou hormônios masculinos, o que teria levado à sua desclassificação do Mundial de Boxe. 

Publicidade


“Desde esse episódio, Imane está em tratamento e as coisas voltaram ao normal desde que foi autorizada pelo COI a participar dos Jogos Olímpicos de 2024”, destacou a delegação. 


De acordo com a Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos, hiperandrogenismo é um termo usado para descrever alguns sinais clínicos presentes em mulheres. As manifestações geralmente são detectadas de acordo com cada especialidade médica. 

Publicidade


Um dermatologista, por exemplo, pode perceber acne, excesso de pelos e alopecia, enquanto um ginecologista pode detectar disfunções menstruais, como amenorreia ou ausência de menstruação, e disfunções ovarianas, como cistos e infertilidade. 


Na maioria dos casos, segundo a entidade, os sintomas não são percebidos até que a paciente chegue ao final da adolescência ou mesmo após os 20 anos. 

Publicidade


“A principal tarefa do médico ao tratar uma paciente com sintomas associados ao hiperandrogenismo - por exemplo, acne, hirsutismo, desordens reprodutivas e doenças metabólicas - deve ser determinar a presença de altos níveis de andrógenos e sua fonte”.


Imagem
Com campeã olímpica Bia Souza, Brasil bate Itália nas equipes de judô e garante o bronze
Com campeã olímpica Bia Souza, Brasil bate Itália e garante o bronze no judô. Com direito a disputa acirradíssima, os brasileiros conquistaram a medalha nas equipes mistas.


TESTOSTERONA

Publicidade


Popularmente conhecida como um hormônio masculino por excelência, a testosterona também pode ser encontrada em mulheres, mas em doses muito mais baixas. Produzido principalmente nos testículos, o hormônio também é encontrado, em quantidades menores, nos ovários e nas glândulas adrenais de pessoas de ambos os sexos. 


Homens apresentam níveis de testosterona significativamente mais elevados quando comparados às mulheres. Durante a puberdade masculina, os níveis aumentam consideravelmente e se mantém relativamente estáveis até a idade adulta. 


Já nas mulheres, os níveis do hormônio variam durante o ciclo menstrual e tendem a cair com a chegada da menopausa. 


Dentre outros fatores, a testosterona é responsável por estimular a reconstrução do tecido muscular, bastante requisitado em treinamentos de força, como a musculação. Consequentemente, também estimula a força e a hipertrofia, ou seja, o ganho de massa muscular. 


O hormônio influencia ainda características sexuais secundárias masculinas, como o crescimento de pelos faciais e corporais e a voz mais grave. 

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade