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Consumidor é chamado de "f.d.p.q.p" em conta telefônica

29 mar 2007 às 20:15

Um jovem de 21 anos de São Paulo entrou na Justiça contra a operadora de telefonia celular Tim por danos morais. Ele pede R$ 300 mil de reparação para compensar os transtornos que teve depois que, no lugar de seu nome, vieram escritos palavrões na fatura de seu telefone. O endereço usado era o correto.

O transtorno começou em agosto do ano passado. Três meses depois que o jovem assinou um plano especial de 40 minutos da operadora, ele recebeu uma fatura com uma cobrança no valor de R$ 721,07, muito acima do valor que, segundo o cliente, seria correto. Depois disso, o jovem fez várias ligações para a empresa, para reclamar da cobrança indevida. Na conta seguinte, relata o advogado, o valor chegou corrigido, porém, no lugar do nome do jovem, constava a expressão "Filho da puta que pariu" (sic). As informações são do Globo Online.


Antes, o cliente fora até uma das lojas da operadora para tentar mudar a titularidade da linha. "Quando acessaram o sistema, o funcionário sorriu de forma sorrateira olhando para o computador e chamou outros funcionários. Todos ficaram com sorriso maroto", aponta o advogado. O cliente, na hora, não entendeu nada.


O advogado Polinski conta ainda que quando o cliente o procurou com a fatura, chegou a duvidar da autencidade do documento. "Tive basicamente duas reações. A primeira foi de dúvida. Como profissional, tinha que me resguardar sobre a autenticidade do documento. Mas quando vi que era autêntico, fiquei estarrecido".


A ação tramita na 27ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, desde novembro de 2006. Uma audiência de tentativa de conciliação será designada para maio. A Tim tentou que o processo corresse em segredo de Justiça, mas não teve sucesso.


Contraponto - Através de sua assessoria, a Tim afirma que "já tomou as medidas relativas ao caso, em todos os âmbitos. Mas como o assunto encontra-se sub judice (na Justiça), o posicionamento em relação ao mesmo será apresentado na esfera judicial".


A empresa chegou a responsabilizar pelo caso a TMS - tercerizada que cuida do setor de atendimento da Tim -, mas o juiz da causa rejeitou a tentativa de denunciação da lide.


A TMS Call Center afirma que, como não foi noticiada oficialmente na ação, não vai se pronunciar.

Fonte: Espaço Vital


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