Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Alerta

Organização Pan-Americana de Saúde afirma que há mais de 9.000 casos de oropouche nas Américas

Folhapress
07 set 2024 às 14:28
- Divulgação/Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Em webinário nesta sexta-feira (6), a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) confirmou 9.852 casos de febre oropouche em países das Américas. De acordo com o pesquisador Andrea Vicari, o Brasil concentra 80,5% dos casos e duas mortes pela doença. Seis países têm registros autócones, ou seja, o vírus já circula por esses lugares.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
Entenda o crime

Manifestantes vão às ruas em apoio à mulher dopada pelo marido e estuprada por uma década na França

Imagem de destaque
Alerta

Casos de botulismo são investigados após pacientes comerem pesto na França

Imagem de destaque
Entenda

Jon Bon Jovi convence mulher a desistir de pular de ponte nos EUA

Imagem de destaque
Lembra dele?

Morre aos 86 Alberto Fujimori, ditador do Peru condenado por corrupção e violações de direitos humanos

Países da América do Norte, como Estados Unidos e Canadá, registraram, respectivamente, 21 e 1 casos de febre oropouche, ambos importados de outros países, como Cuba, que registra mais de 500 casos da doença.

Publicidade


Segundo Vicari, países do continente europeu também notificaram 30 casos importados. Nos EUA, dos casos confirmados, 20 foram registrados no estado da Flórida e um em Nova York.


No Brasil, a arbovirose atinge, pelo menos, 21 estados brasileiros. A doença foi notificada pela primeira vez na década de 1950 e, desde então, os casos foram predominantes na Amazônia.

Publicidade


A nova linhagem do vírus surgiu em 2010 e depois se dispersou na região amazônica. Desde o final de 2023, a doença tem sido detectada em estados brasileiros não amazônicos.


A Opas informou ainda que há várias incertezas relacionadas ao aumento, distribuição geográfica, espectro de manifestações clínicas e transmissão vertical da doença.

Publicidade


Bióloga e pesquisadora da Fiocruz, Maria Clara Alves Santarém participou do bate-papo e informou que o mosquito transmissor da doença, o Culicoides paraensis, está entre os menores insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) existentes.


Fisicamente, o inseto que também é conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, tem manchas nas asas e hábitos vespertinos e matutinos. Além disso, pode se proliferar em ambientes diversos, mas principalmente em áreas de monocultura de banana e locais úmidos. Em áreas urbanas, os criadouros, no entanto, ainda são desconhecidos.

Publicidade


A pesquisadora ainda alertou para cuidados com ações e vigilância eficazes que foquem no ambiente de proliferação desses mosquitos.


Para coletar o Culicoides paraensis, a armadilha utilizada pelos pesquisadores é luminosa e contém atrativos químicos para os insetos, como CO2. A população também pode capturar esses mosquitos e, posteriormente, entregar para autoridades. Para isso, basta molhar os dedos indicadores com álcool, encostar no mosquito e colocá-lo em um frasco a ser entregue para equipes de vigilância.


Para ajudar na identificação, localização e cuidados específicos com possíveis focos da doença, a Opas apresentou uma cartilha em três idiomas que estará disponível no site da organização (paho.org/pt/brasil) nos próximos dias.


Os sintomas da febre oropouche tendem a passar em sete dias e são semelhantes aos da dengue, chikungunya e algumas formas de zika, o que pode dificultar o diagnóstico. Pessoas de todas as idades podem contrair a doença, mas os casos são mais comuns entre crianças e jovens moradores de áreas com altas taxas dos mosquitos.


Imagem
Londrina recebe primeiro consultório do ‘Psicólogos Sem Fronteiras’ do Brasil
O movimento Psicólogos Sem Fronteiras (PSF) vai inaugurar um consultório em Londrina, no Jardim da Vitória, na Zona Sul. A unidade terá uma psicóloga voluntária que irá atender de segunda à sexta, presencialmente, no período da tarde.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade