O grupo de servidoras, professoras alunas e ex-alunas se reuniu em frente ao Mural 'Chega de Assédio' no CECA (Centro de Educação, Comunicação e Artes) na noite dsta sexta-feira (24) e definiu por duas manifestações campus. O ponto de encontro será o RU (Restaurante Universitário) às 12 horas da próxima segunda-feira com um cortejo até a Reitoria da UEL.
O primeiro objetivo é entregar aos gestores da universidade uma carta manifesto em apoio aos trabalhos de investigação que estão sendo conduzidos pela procuradoria jurídica, após diversas denúncias com situaçoes contragedoras de importunação sexual e assédio protocoladas por pacientes contra o profissional.
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Também na segunda-feira outro ato contra assédio na UEL está marcado às 18 horas com panfletagem no RU. A campanha também server para estimular novas denúncias.
"Queremos reunir ativistas, militantes, estudantes e profissionais de UEL que sejam sensíveis a causa para chamar a atenção para mais um caso de assédio e importunação sexual contra mulheres. Nosso objetivo é que o acusado seja investigado e tenha as devidas punições de acordo com o processo legal, mas queremos trazer à tona esse problema estrutual do machismo e sexismo que colocam mulheres como vítimas de violência mesmo quando elas precisam de cuidados", aponta a professora Meire Moreno, presidente da Frente Feminista de Londrina.
Além do caso do ginecologista da Dasc, a procuradoria da UEL também investiga um médico residente suspeito de chutar a perna de uma enfermeira dentro do centro cirúrgico do HU (Hospital Universitário) de Londrina. O caso teria acontecido no dia 3 de fevereiro.
A profissional registrou BO (Boletim de Ocorrência) e encaminhou o caso para a ouvidoria do hospital.