Taxa de embarque fica mais cara na rodoviária de Londrina

A partir desta segunda-feira (1º), quem for viajar de ônibus no Terminal Rodoviário de Londrina pagará mais caro pela taxa de embarque, que sofreu reajuste de 30 centavos, passando de R$ 5,75 para R$ 6,05. O aumento está em um decreto assinado pelo prefeito Marcelo Belinati (PP) e o presidente da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), Marcelo Cortez, e publicado na edição da última quinta (27) do Jornal Oficial do Município.

Segundo o superintendente da rodoviária, Sandro Roberto Boldieri Neves, a tarifa é usada exclusivamente para manutenção do espaço, como sanitários, serviços de emergências médicas, carrinhos de bagagem, esteiras rolantes e fraldário, além de outros serviços. "As contas de água e luz subiram consideravelmente, assim como a folha de pagamento dos funcionários. Nossa principal fonte de receita é a taxa de embarque, por isso o reajuste é necessário para equilibrar as despesas", comentou.

Cinquenta e quatro pessoas trabalham diretamente na operação da rodoviária, assim como os 24 contratados da empresa terceirizada que faz a limpeza do espaço. Em 2017, foram gastos mais de R$ 2,4 milhões somente com salários. No ano passado, o índice ultrapassou os R$ 2,5 milhões. As indenizações trabalhistas deram um salto em apenas 12 meses. Em 2017 a despesa foi de pouco mais de R$ 12 mil, enquanto 2018 fechou com 470 mil de ressarcimento.

Na soma total de pessoal, a direção do terminal gastou R$ 4,1 milhões em 2017 e mais de R$ 4,7 milhões em 2018. Com energia elétrica, o empreendimento gastou R$ 434 mil (2017) e R$ 458 mil no ano passado. A água e esgoto aumentaram de pouco mais de 70 mil para 125 mil nos períodos mencionados.

Das receitas, a rodoviária arrecadou mais de R$ 4,4 milhões somente com a taxa de embarque em 2017, número que subiu para R$ 4,7 milhões em 2018. No levantamento final, 2017 registrou arrecadação de R$ 6,8 milhões, enquanto 2018 terminou com mais de R$ 7,2 milhões.

Segundo Neves, o reajuste deve ter um pequeno impacto no preço das passagens. "Se você comprar por R$ 100, agora custará 30 centavos a mais pelo o que foi aprovado", explicou. Sobre investimentos, o superintendente afirmou que vai aguardar o caixa "ficar mais recheado. Temos como objetivo melhorar a pista de rolamento por onde passam os ônibus e o telhado, que sempre traz problemas", completou.