Londrina

Sem reajuste, garis ameaçam greve em Londrina

02 fev 2011 às 12:20

Os 142 funcionários que trabalham na varrição das ruas de Londrina podem entrar em greve. A informação é da presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Londrina (Siemaco), Izabel Aparecida de Souza.

Ela disse ao Bonde que houve uma primeira rodada de negociações com a empresa MM (que também é responsável pela coleta de lixo), já que a data-base da categoria é em janeiro, mas não houve acordo.


"A empresa disse que o contrato é emergencial e está defasado e, por isso, não tinha condições de negociar um reajuste", afirmou Izabel. "Mas, vimos em toda a imprensa, que a empresa tem dinheiro para patrocinar time de volei".


Ela estava se referindo ao patrocínio de R$ 50 mil anunciado no mês passado à equipe de voleibol Londrina/Sercomtel/MM.


Os trabalhadores pedem 15% de ganhos reais, aumento no valor do tíquete-alimentação e fornecimento regular dos equipamentos de proteção individual (EPI). "Não há luvas, botas e capas de chuva suficiente para todos os trabalhadores", disse.


Uma reunião entre a direção do Siemaco e da empresa MM foi marcada para amanhã. "O que eles nos propuserem levaremos à assembleia de trabalhadores e o que eles decidirem, nos acataremos", afirmou. "Uma paralisação ou greve não estão descartadas".

A MM presta o serviço de varição há cerca de 15 meses em Londrina.


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