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Projeto NeuroLúdico

Instituto de Londrina vai desenvolver jogos educativos para idosos que vivem com Alzheimer

Redação Bonde com N.com
31 mai 2024 às 14:00
- Divulgação
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O Projeto NeuroLúdico do INME (Instituto Não Me Esqueças), organização sem fins lucrativos de Londrina que apoia gratuitamente pessoas que vivem com demência e seus familiares, está em campanha para arrecadar recursos para desenvolver jogos focados na estimulação cognitiva de idosos.


Os jogos do projeto serão desenvolvidos em colaboração com pesquisadores, considerando experiências das oficinas de estimulação oferecidas pelo Instituto Não Me Esqueças. 

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“O NeuroLúdico é um programa inovador. Os jogos, terapêuticos e educativos, ajudam a manter a mente ativa e engajada, especialmente para pessoas que vivem com Alzheimer e outras formas de demência. É uma iniciativa cuidadosamente desenvolvida para evitar a infantilização dos idosos, proporcionando um recurso apropriado e respeitoso para estimulação cognitiva”, afirmou Elaine Mateus, cofundadora do Instituto e atual vice-presidente da instituição, além de presidente da FEBRAZ (Federação Brasileira das Associações de Alzheimer).

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Segundo ela, os jogos e atividades lúdicas já são estratégias utilizadas pelo Instituto nos exercícios de estimulação a pessoas com Alzheimer, mas o projeto NeuroLúdico propõe algo novo, mais eficiente e abrangente. 

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“Os jogos que usamos geralmente são adaptações de jogos infantis. Queremos criar jogos específicos para o público com Alzheimer, considerando suas necessidades específicas, o grau de desenvolvimento da condição e levando em conta a maturidade deles. Assim, teremos materiais mais ricos e completos para atendê-los e aprimorar a qualidade do suporte”, explicou.


A ideia da instituição é desenvolver jogos de tabuleiro e de cartas, entre outros, a fim de trabalhar com o estímulo e resgate de memórias de experiências. A implementação incluirá a criação e produção de jogos interativos específicos para estimulação cognitiva, abrangendo áreas como memória, atenção e raciocínio. 

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“A implementação é um processo onde teremos os novos jogos que serão aplicados, testados e avaliados, podendo ser readequados a partir da experiência das pessoas que participam das atividades do Não me Esqueças. Depois de totalmente finalizados, os jogos poderão ser amplamente distribuídos em outros contextos e realidades”, contou Elaine Mateus.


O projeto, em sua concepção, contou com a consultoria de um grupo de pesquisadores da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) que possui expertise no campo de desenvolvimento de jogos para pessoas idosas.

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“O INME é referência no atendimento das pessoas idosas com Alzheimer e outras formas de demência, e de seus familiares. Atualmente, são quase 100 famílias atendidas, um serviço inovador que consolida, cada vez mais, a necessidade de olharmos para o envelhecimento que pode vir acompanhado de diferentes demências. Com esse programa o Instituto leva até os seus e também para as Instituições de Longa Permanência, projeto que visa a estimulação cognitiva para manter a mente desses idosos cada mais ativa, pensando sempre na melhora da qualidade de vida dessas pessoas”, destacou a secretária municipal do Idoso, Andrea Danelon.


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IMPACTO E IMPLEMENTAÇÃO

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 O envelhecimento pode influenciar significativamente a função cerebral, impactando o desempenho das funções cognitivas devido a alterações estruturais, funcionais e neurofisiológicas no cérebro. 


As atividades cognitivas, físicas e sociais são benéficas, pois favorecem a capacidade de raciocínio e potencializam a estrutura e função cerebral. Por isso, a estagnação é a pior resposta ao envelhecimento. Assim, é vital se manter ativo, tanto mental quanto fisicamente e o Projeto NeuroLúdico se propõe a facilitar isso por meio de jogos divertidos e estimulantes.

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O projeto pretende alcançar uma melhora direta na qualidade de vida da pessoa longeva, promovendo não só a independência e autonomia, mas também facilitando a sociabilização e a vinculação afetiva com familiares e cuidadores. Esses jogos serão utilizados nas oficinas de estimulação cognitiva do INME, em Instituições de Longa Permanência e nas residências das famílias atendidas pelo Instituto.


A fase de captação de recursos passou a vigorar no dia 15 de abril deste ano e o INME terá prazo de até 24 meses, ou seja, até abril de 2026, para levantar os valores necessários. 

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Quando o financiamento for alcançado integralmente, em qualquer período, uma solicitação será enviada ao CMDPI (Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa) para que seja feito o termo de fomento junto à Prefeitura de Londrina. Isso permitirá oficialmente que o projeto seja efetivamente implementado.


A contratação de profissionais que irão desenvolver os jogos para o Instituto Não me Esqueças será viabilizada por meio de edital público, em que as pessoas que corresponderem às características e perfil do profissional desejado poderão concorrer.


O Instituto Não me Esqueças, nessa etapa inicial, buscará um grande número de parceiros, contando com a força da iniciativa privada em diferentes segmentos. 


“Há muitas empresas, por exemplo, que já realizam doações aos conselhos do Idoso e da Criança e Adolescente, a partir do Imposto de Renda, podendo até mesmo abater valores declarados. Nessa categoria de iniciativa, elas encontram espaço seguro para destinar recursos e conseguem acompanhar de perto os resultados dos projetos. Esperamos uma boa adesão para poder colocar em prática este projeto que ajudará muitas pessoas”, disse Elaine Mateus.


Para participar do financiamento coletivo do Instituto Não Me Esqueças, acesse o link do programa ParaQuemDoar, parte de um movimento mais amplo que busca reforçar uma cultura de doação no país. O processo de doação é rápido e seguro.


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