A revitalização do Parque Arthur Thomas deverá começar durante o mês de novembro. A vencedora da licitação foi homologada nesta semana, faltando apenas a assinatura do contrato, o que está previsto para os próximos dias. "Assim que estiver assinado vai estar liberado para emissão da ordem de serviço. Nós solicitamos à secretaria de Obras para que agendem com a empresa uma reunião para início das obras e para que os engenheiros responsáveis pela fiscalização passem todo o cronograma e os serviços", afirmou o secretário municipal de Ambiente, André Chein.
Uma empreiteira com sede na cidade levou o certame, com proposta de R$ 4,3 milhões, cerca de R$ 200 mil a menos em relação ao teto financeiro do município para esta obra. Ao todo, 13 construtoras participaram do edital, que teve uma empresa tentando impugnar o resultado, porém, o recurso foi negado pela equipe da secretaria de Gestão Pública.
O espaço de lazer poderá ter interdição durante o período de melhorias. "Mas isso será definido junto à empresa e após a reunião com a secretaria de Obras para verificar as frentes de trabalho que serão abertas e se será necessário a interdição total ou parcial do parque durante as obras até por questões de segurança", ponderou. O prazo para conclusão é de seis meses.
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O projeto prevê a reforma e construção de novos banheiros, ampliação da estrutura de lanchonete, novas áreas para os visitantes, como academias ao ar livre, intervenções nos locais de caminhada, sinalização nova nas trilhas. "A reforma dos mirantes para que as pessoas possam contemplar a natureza e também adaptação de acessibilidade para que todos possam ter acesso nas nossas estruturas", elencou.
O valor para as intervenções é proveniente da Itaipu Binacional, cerca de R$ 4 milhões, e o restante contrapartida municipal. No ano passado a reforma do parque foi anunciada como o marco dos 90 anos de Londrina, que serão celebrados no dia dez de dezembro.
O parque, que tem 49 anos de existência, teve o estado de deterioração acentuado em 2016, depois de fortes chuvas que provocaram prejuízos e estragos em várias regiões. Na época, a área de preservação ambiental ficou fechada por praticamente um ano. Mesmo reaberto posteriormente, parte dos problemas permaneceram, com algumas trilhas e o mirante interditados. Durante a pandemia de Covid-19 também ficou desativado.