Apesar dos problemas já apresentados, a Prefeitura de Londrina decidiu prorrogar o contrato com a empresa SP Alimentação, que fornece refeições para as escolas de Londrina, até do dia 18 de dezembro, quando vence o calendário do ano letivo.
Com a prorrogação, a SP Alimentos vai desistir de cobrar na Justiça cerca de R$ 2,5 milhões, que o município deve para ela. De acordo com a empresa, o valor é relativo à falta do reajuste inflacionário previsto no contrato, que deveria ser feito anualmente. Em contrapartida, o município não vai reter valores próximos de R$ 500 mil de multas aplicadas pelo não cumprimento do contrato pela empresa.
A empresa conseguiu impedir judicialmente que a prefeitura mantivesse aberto o edital para contratar outra empresa de mão de obra após cinco concorrentes serem desclassificadas, na semana passada.
A prefeitura realizava dois processos licitatórios, um para a contratação de uma empresa que iria gerenciar o sistema de merenda na cidade e outro para contratar até quatro empresas que forneceriam os alimentos. Este contrato com as empresas corre de forma legal e deverá ser oficializado em breve. Já o processo licitatório para a contratação da empresa que gerenciaria os serviços foi questionado pela SP Alimentação na Justiça. Assim, a Justiça de Londrina concedeu um mandato de segurança suspendendo o processo licitatório.
Restaram duas opções para a prefeitura: fazer um contrato emergencial com outra empresa qualquer ou prorrogar o contrato com a SP Alimentação, o que no entendimento do governo municipal foi a opção mais sensata, já que faltam poucos meses para o término do ano letivo.
Além dos R$ 5,1 milhões para contratar mão de obra, outros R$ 9 milhões devem ser gastos em contratos com empresas que fornecerão carne, verduras, frutas e gêneros alimentícios. (Com informações da Rádio Paiquerê)