A Prefeitura de Londrina, por meio da CGM (Controladoria-Geral do Município), aderiu em dezembro à ferramenta Alice – Analisador de Licitações, Contratos e Editais, criada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e oferecida de forma gratuita aos órgãos governamentais brasileiros.
Desenvolvida e administrada por auditores da CGU, a ferramenta utiliza tecnologias de inteligência artificial (IA) para efetuar uma varredura automática abrangente dos editais de licitação e verificar se há inconsistências ou irregularidades.
Caso seja constatado algum problema, o sistema emite um alerta que é enviado por e-mail à equipe de auditores internos da CGM, que farão uma análise prévia do apontamento e, se for o caso, provocarão ações imediatas junto aos responsáveis pelo processo licitatório.
Dessa forma, as unidades envolvidas na licitação têm a oportunidade de agir de forma preventiva e eficiente, realizando as correções necessárias ao bom andamento do procedimento licitatório.
Até então, a varredura das licitações era feita somente de forma manual na Prefeitura de Londrina, através do PVPL (Procedimento de Verificação Preliminar Licitatório), que leva em média entre dois e sete dias para concluir a análise de cada edital, a depender da licitação.
Por meio da ferramenta Alice, a CGM terá mais agilidade para executar essas ações, contando com uma verificação muito mais completa e integrada a diversos bancos de dados.
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Desde o dia 12 de dezembro, data em que os testes foram iniciados, a ferramenta já analisou 22 licitações conduzidas pelo município de Londrina, correspondentes a R$ 23,8 milhões.
O número é bastante expressivo quando se leva em conta que, durante todo o ano de 2023, 62 varreduras foram efetuadas através do PVPL, abrangendo R$ 160 milhões em procedimentos licitatórios. Isso demonstra a velocidade e o alcance da nova tecnologia, que proporciona muito mais eficiência aos trabalhos.
Conforme a controladora-geral do Município, Beatriz Teixeira, a CGM vem passando por uma intensa reestruturação, tanto em seus aspectos administrativos e normativos quanto em relação à sua forma de atuação.
Essas alterações têm o objetivo de fortalecer o caráter preventivo das ações de controle interno, bem como fomentar a cultura de que a unidade central do sistema de controle interno visa fornecer apoio às ações dos administradores públicos.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: