Quinze homens privados de liberdade da PEL II-UP (Penitenciária Estadual de Londrina II - Unidade de Progressão) receberam a certificação do Curso de Hidráulica ofertado em parceria da Polícia Penal do Paraná (PPPR) com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-Paraná).
Concluída nesta segunda-feira (25), a capacitação fez parte das iniciativas da PPPR para preparar os apenados para o mercado de trabalho, de forma a abrir nova perspectiva profissional e de reinserção na sociedade. O curso teve duração de um mês, com carga horária de 100 horas.
"Neste curso, os alunos têm 50% de aula teórica e 50% de aula prática que complementam o aprendizado. Ao final eles recebem certificação contendo a quantidade de horas aulas que foram ministradas", explica o professor do Senai Nivaldo Calabrezi.
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Além da grade padrão da capacitação, a Polícia Penal do Paraná ofertou aos formandos conteúdo baseado em justiça restaurativa, trabalhando o desenvolvimento de competências e habilidades próprias de cada indivíduo.
A partir da conclusão dos cursos oferecidos pela unidade, os presos passam novamente pela Comissão Técnica de Classificação da PPPR. Aqueles que cumprem os critérios exigidos podem ser encaminhados ao trabalho externo, conforme demanda das empresas conveniadas.
O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Reginaldo Peixoto, explica que a regional de Londrina, assim como as demais regionais, possui uma aproximação direta com escolas de capacitação.
“Essas parcerias demonstram o compromisso que a Polícia Penal possui com a ressocialização da pessoa privada de liberdade, pois defendemos que a educação, a capacitação profissional e o trabalho impactam diretamente na mudança de comportamento e de realidade do indivíduo após cumprir sua pena”, afirma.
Para o diretor da PEL II-UP, Michel Hildebrand, os alunos tiveram a oportunidade de adquirir conhecimentos específicos úteis para atuarem no mercado de trabalho futuramente.
“A formação em hidráulica abre portas para diversas oportunidades de emprego, abrindo frentes para as pessoas se tornarem produtivas, contribuírem para a sociedade e evitar retorno ao sistema prisional”, complementa.