Pesquisa realizada na Universidade Estadual de Londrina (UEL) aponta que comunidade interna aprova implantação do plano de segurança proposto pela administração da instituição. De 405 pessoas ouvidas aleatoriamente, entre docentes, funcionários e estudantes (135 de cada categoria), 62% aprovam a implantação das ações de segurança. A proposta de construção de pilares em torno da UEL, um dos pontos mais polêmicos desde a divulgação do plano, há um ano, foi apontada com o maior índice de rejeição (32,10%).
Nesta quarta-feira (08), em entrevista coletiva, o reitor da UEL, Wilmar Marçal, informou que diante dos resultados a reitoria deve dar andamento na aprovação da primeira etapa do plano, que prevê obras na lateral da universidade que faz vizinhança com os bairros da Região Oeste de Londrina.
O plano de segurança da UEL está orçado em R$ 1,8 milhão e, segundo o reitor, deverá ser executado em etapas durante os próximos anos de sua administração. Marçal assegurou que não pretende utilizar recursos disponibilizados para o custeio e manutenção da universidade, mas conseguir a verba através de projetos do Governo Federal, fundos da educação e até com a iniciativa privada.
Em relação ao cercamento, o projeto prevê o colocação de pilaretes nas laterais e nos fundos da UEL, e alambrado na área frontal. Somente esta instalação, segundo o prefeito do campus, Walter Germanovix, deve custar R$ 900 mil. Também será necessário, conforme o projeto, a contratação de mais vigias, o que o reitor, conforme assegurou na entrevista, deve pleitear junto ao Governo do Estado.
A pesquisa realizada ainda apontou que 54,6% dos entrevistados se sentem seguros no campus, contra 41,2% que não tem segurança e 4,2% que não souberam responder. O período noturno foi apontado como o mais perigoso entre os entrevistados (84,4%), seguido do vespertino (3,5%) e o matutino (2,2%). 86,2% das pessoas ouvidas disseram estar informadas sobre as medidas que devem ser implantadas. Entre os estudantes, este índice cai para 80,7%, contra 89,6% entre os docentes e 88,1% dos funcionários.
>> Mais informações na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina, em Cidades.