Oito postos de combustíveis de Londrina, a Associação dos Revendedores de Combustíveis do Norte do Paraná (Arcon), seu presidente e diretores são o alvo da decisão da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), que sugeriu a aplicação de multa por formação de cartel nos preços de combustíveis em Londrina. A proposta será encaminhada ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), junto com um parecer da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
Os donos de postos nominados no processo são Reginaldo Monteiro, Ismael Anselmo, Luís Jorge Bolognesi, Maxwell Pavesi, Marcos Antônio Suriam, Sandro Vicente Sanchet, Nilo Joji Morishita e Ariovaldo Ferraz de Arruda, bem como os postos Nova Higienópolis Ltda., Petromax Derivados de Petróleo Ltda., Auto Posto 10 de Dezembro Ltda., Posto 15 Londrina Ltda., Auto Posto Morishita Ltda., Auto Posto Gideão Ltda. (Posto Esperança), Suriam e Vieira Ltda. (Posto Itália), Monteiro e Azevedo Ltda. (Posto 7).
De acordo com parecer técnico da Seae, os proprietários dos postos estabeleciam em conjunto, por meio de reuniões da Arcon, o preço da gasolina comum na cidade. O parecer destaca que ''os proprietários dos postos que não adotavam o preço concertado eram pressionados a fazê-lo, havendo notícia, inclusive, de ameaças e intimidações contra os donos de postos e seus parentes''. A maioria dos donos de postos citados teve, inclusive, a prisão preventiva decretada no segundo semestre do ano passado. Uns ficaram meses foragidos e outros permaneceram presos por semanas. Hoje, respondem a processo em liberdade.
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