A Prefeitura de Londrina conseguiu arrecadar, aproximadamente, R$1 milhão com a realização do seu leilão de bens, que teve a sessão final de lances feita na última terça-feira (23). O montante final fechou em R$974.100,00 e o aproveitamento foi de quase de 100%, tendo sido arrematados 138 dos 143 lotes disponibilizados pelo Município, entre diversos equipamentos, materiais e itens inservíveis, ou seja, produtos usados e que não estão mais em funcionamento. O total arrecadado superou em mais de duas vezes o valor inicial previsto, que era de R$427.575,00.
Participaram do certame 486 pessoas, sendo 300 no evento presencial e mais 186 cadastradas pela internet. O leilão propiciou ao público a aquisição de automóveis, motocicletas, caminhões, itens de cozinhas, sucatas, entre outros, com lances presenciais ou via internet. O edital foi aberto no dia 27 de setembro. Puderam concorrer cidadãos com idade a partir de 18 anos, com abertura tanto para pessoa física como jurídica. A realização ocorreu por meio da SMGP (Secretaria Municipal de Gestão Pública).
O diretor de Gestão de Bens Municipais da SMGP, Edson Luis Baratto, frisou que o leilão de bens surpreendeu positivamente e superou as expectativas quanto ao retorno do montante final arrecadado. Segundo o diretor, a grande maioria dos lotes recebeu lances acima do valor de avaliação, sendo que, em alguns casos, a venda chegou a ser concluída com 1000% a mais sobre o valor mínimo do produto. "Foi um leilão bastante disputado e com grande participação do público, tanto na sessão presencial como nos lances dados em ambiente virtual. O resultado é muito satisfatório, levando em conta que vários dos itens colocados à disposição dessa vez já estavam no último leilão, de 2015, e não tiveram saída naquela ocasião", disse.
Baratto ainda informou que o valor de R$1 milhão obtido pelo leilão será incorporado pela Prefeitura à Fonte 501, que é utilizada pela Administração Municipal para realizar investimentos, incluindo modalidades como a aquisição de equipamentos e materiais, e processos de desapropriação de terrenos para realização de obras, como é o caso da Avenida Faria Lima, por exemplo.
De acordo com a gerente de bens móveis municipais, Isabela Felix Gertrudes Lima, da diretoria de Gestão de Bens Municipais de Londrina, o leilão é feito seguindo as determinações da legislação vigente, como a Lei nº 866/93, e os lotes reuniram equipamentos e materiais que estavam todos parados e sem uso pela Prefeitura. "Antes de serem levados a leilão, todos os produtos são disponibilizados internamente a todas as secretarias, órgãos e fundações municipais. Somente depois, os itens que não forem reaproveitados são encaminhados para serem vendidos por meio de certame específico para essa finalidade, em lotes individualizados", explicou.
O leilão funcionou com a regra de escolher como vencedor quem desse a maior oferta a partir do lance mínimo de avaliação. O prazo para pagamento é de 48 horas após o lance ter sido aceito pelo leiloeiro ou imediatamente após o término do evento. A quitação deve ser feita mediante guia de recolhimento que foi emitida pela Secretaria Municipal de Fazenda. Esta guia, juntamente com o comprovante de quitação, devem ser apresentados para retirada do bem, em até quinze dias úteis, a partir do sexto dia útil após a realização do Leilão.