O advogado Marcos Colli, preso na última segunda-feira (20) acusado de estupro de vulnerável em Londrina, foi transferido no final da tarde desta sexta (24) para uma sala especial do 5.º Batalhão da Polícia Militar (BPM).
De terça (21) para quarta-feira (22), ele já havia sido transferido da unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2) para o quartel do Corpo de Bombeiros da rua Tietê, onde ficou em uma sala improvisada, que continha apenas um colchão. Como é advogado, Colli tem direito de ficar detido em espaço diferenciado.
O acusado foi preso de modo preventivo para não atrapalhar as investigações. O advogado dele, Maurício Carneiro, desistiu de apresentar um pedido de habeas corpus para tentar a soltura do cliente. "Penso que não seja o momento adequado para discutir o pedido. Tinha a preocupação de tirá-lo da PEL, o que aconteceu. Seria precipitado ele deixar a prisão no atual momento, em que se abre um novo inquérito policial e a colheita de provas continua", argumentou.
Na avaliação de Carneiro, é mais plausível e seguro que Colli continue preso. "O tema é delicado e causa repulsa social. Este não é o momento (para pedir a soltura do advogado", destacou.