Pouco se fala nas indústrias químicas em Londrina e da sua importância para o desenvolvimento local, mas este é um setor extremamente relevante para a economia do município. São quase 300 empresas ligadas diretamente ao setor químico e cujo valor fiscal ultrapassa os R$ 1 bilhão.
Apesar de atuarem em diferentes segmentos, essas centenas de empresas enfrentam desafios comuns entre elas e que, muitas vezes, geram entraves à expansão. Dificuldades relacionadas à parte operacional, geração de resíduos, otimização dos processos e redução de custos são exemplos de gargalos que afetam tanto uma indústria de tintas quanto uma fábrica de produtos farmacêuticos.
Na busca por iniciativas que ajudem as empresas a superarem esses obstáculos, aconteceu em Londrina, no último final de semana, a primeira maratona de ideias e inovação do setor químico e de materiais. O Ideathon Integratech reuniu 14 equipes de profissionais recém-formados e estudantes do ensino médio e superior que foram desafiados a encontrarem soluções criativas para os problemas apresentados.
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As três melhores propostas serão conhecidas no final da tarde desta terça-feira (18), durante a quinta edição do IntegraQM, que será realizada durante todo o dia, no auditório do Aurora Shopping.
As equipes foram formadas por estudantes da UEL (Universidade Estadual de Londrina), UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), Unifil e CEEP (Centro Estadual de Educação Profissional Maria Lydia Cescato Bomtempo), de Assaí (Região Metropolitana de Londrina) e contaram com a orientação de cerca de 25 mentores voluntários.
A maratona foi promovida pelo Sebrae/PR, Sinquifar-NP (Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Norte do Paraná) e pela governança IntegraQM, uma das 11 que compõem a Estação 43. O presidente da governança do setor químico e de materiais, Admilson Lopes Vieira, destacou a relevância do evento.
“Tivemos boas ideias que, provavelmente, vão impactar essas empresas. Achamos muito relevantes para o setor, principalmente na parte de análise de custos, novos produtos e novos processos”, avaliou.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: