O prefeito Alexandre Kireeff (PSD) se reuniu com representantes do Movimento Passe Livre (MPL) durante a tarde desta quinta-feira (23). A reunião - a portas fechadas - durou cerca de uma hora e meia e terminou indefinida.
Os integrantes do movimento pediram para que o prefeito revogasse o aumento da passagem de ônibus, de R$ 2,30 para R$ 2,65, decretado no início deste mês. Kireeff, por sua vez, descartou a redução no preço da tarifa e disse que é impossível revogar o decreto. Apesar disso, ele garantiu que está aberto ao diálogo.
O MPL condenou a postura do prefeito e garantiu que as manifestações vão continuar.
O Movimento Passe Livre acredita que as manifestações vão ganhar corpo no próximo mês, quando muitos estudantes, de fora da cidade, voltam a Londrina para continuar com as aulas nas universidades públicas e privadas.
O MPL destacou, ainda, que não orienta ações de vandalismo durante as manifestações, mas também não as condena. A radicalidade, segundo os integrantes, faz parte dos movimentos sociais.
O comitê também criticou a postura dos policiais no protesto de quarta-feira. O MPL rebate as informações da Polícia Militar (PM), de que sete pessoas (cinco adolescente e dois adultos) foram detidos por danos ao patrimônio público e privado durante a manifestação.
Segundo o movimento, onze manifestantes foram detidos - dois deles seriam integrantes do MPL.
O Passe Livre alega truculência e prepara ação civil pública contra os PMs. O movimento deve pedir auxílio ao Ministério Público (MP) para processar os oficiais. (com informações da rádio CBN Londrina)