O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Londrina, Emil Tomas Gonçalves, determinou a suspensão do pregão presencial no valor de R$ 8,2 milhões para a compra de 34 mil kits de material escolar para alunos da rede pública municipal.
A liminar foi publicada no domingo (11) e estabelece multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.
O pedido da suspensão foi feito pelo Ministério Público, que entrou com ação por improbidade administrativa contra o prefeito Barbosa Neto e os secretários Fábio Reali (gestão pública) e Karin Sabec (Educação).
O juiz argumentou que ''os orçamentos apresentados demonstram, satisfatoriamente, a ocorrência de superfaturamento dos preços máximos estipulados para o pregão".
A polêmica começou com a publicação de uma reportagem pelo Portal Bonde, que comparou o preço dos kits de Londrina com o de Maringá, três vezes mais barato e ainda com mais itens.
O Observatório de Gestão Pública de Londrina pediu a impugnação do edital, ação que foi tomada pelo Ministério Público em seguida.
Na semana passada, o prefeito Barbosa Neto acusou o kit de Maringá de ser de baixa qualidade, sendo rebatido pelo prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), que encaminhou kits do município para Londrina.
(com informações da repórter Loriane Comeli, da Folha de Londrina)