O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresentou nesta terça-feira, na Prefeitura de Londrina, o resultado preliminar do Censo Demográfico de 2022. Segundo o levantamento, havia uma estimativa de crescimento maior da população -baseada no ultimo censo de 2010, que registrou 506 mil habitantes. Porém, esse crescimento ficou aquém do esperado. Para 2023, era estimada uma população com aproximadamente 588 mil habitantes, mas até agora a população recenseada foi de apenas 526.911. O que se observa, no momento, é que houve um aumento significativo de imóveis, mas a população não necessariamente acompanhou esse boom imobiliário.
Outro fato apontado foi a diminuição no número de pessoas por família. Em 2010, a média de moradores por domicílio era de 3,06. Agora, esse número caiu para 2,64 na zona urbana e para 2,84 na rural. No Brasil, essa média está em 2,81 moradores por domicilio e no Estado do Paraná, em 2,72.
Entre os principais motivos para a queda no número da população estão a migração para outros municípios; saída de jovens para estudo ou trabalho; surgimento de atividade econômica em localidades próximas ou saída de fábricas e indústrias; crescimento e integração de municípios através da conurbação, diminuição do número de filhos, perda de pessoas em idade reprodutiva e a baixa taxa de fecundidade. Outros dados sociogeográficos sobre os municípios serão apresentados ao final da pesquisa.
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Ainda de acordo com o IBGE, no município há 247.057 domicílios, sendo que destes 209.572 estão ocupados, 37.747 ocupados ocasionalmente. Entre os ocupados, responderam aos questionamentos do instituto 197.163 pessoas, porém outros 12.409 domicílios ainda não atenderam os profissionais do IBGE. Isso representa uma ausência de dados de 5,92% dos domicílios londrinenses.
A meta estipulada pelo IBGE é que os municípios tenham, pelo menos, 95% dos domicílios aferidos em entrevistas. Mas, no momento, Londrina está um pouco abaixo disso, com 94,6%. ”Estimamos que, destes 12 mil domicílios, se conseguirmos realizar a coleta em cerca de 1.600 já entramos na meta estipulada. Ele está um pouco acima do número coletado em 2010, mas era uma situação totalmente diferente, a facilidade de se fazer pesquisa foi muito maior do que a gente tem encontrado neste ano. Isso é uma característica não só do Brasil, mas mundial, porque está mais dificultoso fazer esse tipo de levantamento”, explicou o coordenador de área do IBGE, Fábio Fujimoto.
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