Funcionários dos hospitais particulares, beneficentes e filantrópicos de Londrina decidem nesta sexta-feira, às 19h30, na Supercreche, em assembléia geral, se aderem ou não a uma paralisação por melhores salários.
Os trabalhadores pedem 18,54% de reajuste, que corresponde a perdas acumuladas com a inflação.
A categoria patronal argumenta que não pode aceitar esse índice. Ontem, houve ato de protesto em frente ao Hospital Evangélico.
A presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Serviços de Saúde de Londrina (Sinsaúde), Ana Maria da Cruz, adiantou que a proposta das empresas (de conceder abonos de 2% de maio a setembro e mais 4% sobre o salário de abril de outubro a fevereiro de 2004 e reajuste de 5% a partir de 1º de maio do ano que vem) não deverá ser aprovada.
Isso porque, segundo a sindicalista, o poder de compra da categoria nos últimos cinco anos encolheu 36%. Cruz explicou que a inflação registrada neste período foi de 50% e os salários foram reajustados em apenas 14%.
O piso de uma enfermeira padrão em Londrina é de R$ 600,00.
Na assembléia desta sexta-feira, será votado também o indicativo greve. Se aprovada, a paralisação poderá acontecer no final da próxima semana.
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