As 23 famílias que residem na Favela Quati, região norte de Londrina, acusadas de furto de energia elétrica, afirmam que procuraram diversas vezes a Companhia Paranaense de Energia (Copel) para regularizar as ligações clandestinas.
Os moradores, que ocupam uma área particular há cerca de quatro anos, também afirmam que estiveram pessoalmente inúmeras vezes na Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-LD) e estão dispostos a pagar pelos terrenos.
Segundo um dos moradores, desde o início da ocupação, a Copel alega que não pode fazer as ligações regulares de energia porque a prefeitura não liberou o loteamento.
A Copel alerta que as ligações clandestinas expõem os moradores a sérios riscos de curto-circuito. Outro risco é para as pessoas que moram nas proximidades, que estão sujeitas a ficar sem energia em caso de desligamento na rede. Apesar disso, a Copel não pretende realizar desligamentos das ""gambiarras"", pelo menos nos próximos 60 dias.
A Cohab-LD informou que o terreno ocupado pelas 23 famílias da Favela Quati é particular e o município não pode intervir, a não ser mediador. O proprietário do terreno, de cerca de 3 mil metros quadrados, Oscar Alberto Bordin, afirmou que a Justiça concedeu-lhe reintegração de posse da área.
* Leia mais em reportagem de Maranúbia Barbosa na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quarta-feira