O grupo de trabalho intersecretarias para prevenção do câncer e de outras doenças em mulheres presas chegou nesta semana a Londrina. O grupo visitou dois distritos policiais que concentram 140 detentas e promoveu encontro com representantes de 34 instituições locais para organizar as ações que serão desenvolvidas na cidade.
O programa de saúde das mulheres presas faz parte do convênio assinado, em março deste ano, pelo governo do Paraná – por meio das secretarias da Justiça e da Cidadania, da Saúde e da Segurança Pública – com o Conselho Nacional de Justiça, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Itaipu Binacional, Sistema Fiep e Tribunal de Justiça do Paraná. O trabalho foi iniciado por Foz do Iguaçu, devido ao número expressivo de mulheres encarceradas na região da fronteira.
O objetivo é atender as mulheres privadas de liberdade com ações de prevenção do câncer de mama e do colo do útero, de saúde bucal e exames para detecção de doenças sexualmente transmissíveis (DST/AIDS/HIV), hepatites virais, hanseníase e tuberculose, além de oferecer orientação em planejamento familiar e pré-natal.
As reuniões realizadas quinta e sexta-feira (14 e 15) em Londrina serviram para diagnosticar a situação de saúde dessas mulheres e propor ações que deverão ser desencadeadas a partir de agosto, conforme o protocolo de rastreamento dessas doenças. O programa, iniciado por Foz do Iguaçu, foi estendido para a região metropolitana de Curitiba e paralelamente atenderá Londrina a partir de agora (com AEN).