O delegado operacional da 10º Subdivisão Policial de Londrina, Márcio Ferreira Amaro, que investiga denúncias de formação de cartel no setor de combustíveis, afirmou hoje (25/07) que há fortes indícios de que houve combinação de preços no setor. Amaro disse que vai tentar concluir o inquérito aberto na última terça-feira o mais rápido possível. Pela lei, o prazo para conclusão é de 30 dias. 'Vamos tentar comprovar o acordo. Em Londrina, não está havendo livre concorrência.'
Nesta sexta-feira o delegado ouvirá os primeiros envolvidos na denúncia de coação por parte de donos de postos de Londrina contra o proprietário do Posto Tiradentes, que há uma semana tentou reduzir os preços para R$ 0,99 (álcool) e R$ 1,70 (gasolina).
No último dia 17, a Análise e Síntese pesquisou 52 postos de Londrina. Destes, o posto Monteiro e Azevedo no Cinco Conjuntos vendia a gasolina mais barata - o litro custava R$ 1,70. Onze postos comercializavam gasolina por R$ 1,76, 25 por R$ 1,77, dez por R$ 1,78 e cinco por R$ 1,79. A média é R$ 1,77. Segundo a pesquisa, a média de preços em Curitiba é R$ 1,651. Em São Paulo, é R$ 1,67. O levantamento de preços está sendo atualizado às quintas-feiras. O acesso às informações pode ser feito pelo endereço www.anp.gov.br.
* Leia mais em reportagem de Cláudia Lopes na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quinta-feira