A Defesa Civil deverá isolar a área próxima à cratera existente na região da nascente do Ribeirão Quati, no Jardim Santa Rita (zona oeste) e interditar parcialmente a passagem que dá acesso a residências existentes no local. A decisão foi tomada durante reunião realizada nesta sexta-feira na Câmara de Vereadores, com a participação de representantes da Defesa Civil, Sanepar, Ministério Público, Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e órgãos ligados ao meio ambiente, sob coordenação do vereador Vilson Bittencourt (PSB).
Há 15 dias as lideranças visitaram o local e constataram a gravidade do problema. O rompimento de três redes de galerias pluviais, anos atrás, deu início à erosão, que vem se agravando. De acordo com cálculo da Secretaria Municipal de Obras, a depressão hoje tem cerca de 12 metros de profundidade por 30 metros de largura.
No encontro, foram definidas as medidas emergenciais para começar a resolver o problema. A liberação de uma via alternativa de acesso à família que reside a poucos metros da cratera e a abertura de uma trilha na mata ciliar para levantamento topográfico da área são outras providências que deverão ser tomadas já nos próximos dias. "A qualquer momento as margens podem ceder, aumentando ainda mais a área tomada pela erosão. Em caso de chuva os riscos serão potencializados", alertou o engenheiro civil Eduardo Ilnicki, da Diretoria de Loteamentos da Secretaria de Obras.
Os passos seguintes, segundo Ilnicki, serão a elaboração de um projeto técnico prevendo a recuperação das galerias, o aterramento da cratera e, a longo prazo, a recuperação da área. O engenheiro explicou que não se trata de uma situação simples de resolver em função da presença de grande número de redes de esgoto. Antes de qualquer providência estas redes devem ser mapeadas para que não haja risco de contaminação do ribeirão.