O comando da Polícia Militar do Paraná determinou a instauração de um inquérito para apurar o caso de 350 policiais militares que viraram as costas e vaiaram o comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar (5º BPM), tenente-coronel Robenson Máximo Fim, de Londrina. O inquérito, que substitui a sindicância administrativa aberta por Máximo Fim, será presidido pelo comandante do 4º BPM de Maringá, o tenente-coronel Gilberto Kummer.
O comandante-geral da PM do Paraná, coronel Gilberto Foltran, negou que a presença de Kummer seja uma intervenção no 5º BPM. "Se fosse já teria acontecido. As coisas estão indo bem em Londrina", garantiu. Apesar disso, ele afirmou que a instauração de sindicância administrativa foi "um equívoco do comandante da unidade".
As vaias aconteceram no início de maio, quando o comando convocou os PMs para uma palestra sobre motivação profissional, no anfiteatro do Shopping Com-tour, no mesmo dia em que começaria o protesto das esposas de militares por melhores salários.
* Leia mais em reportagem de Chiara Papali na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira