Londrina

Com casos de síndrome respiratória, prontos-socorros de Londrina operam com lotação de até 375%

28 jun 2024 às 14:04

Os prontos-socorros dos três hospitais mais importantes de Londrina registraram, na quinta-feira (27), superlotação de até 375%, como é o caso da Santa Casa de Londrina, que tinha, por volta das 16h, 45 pacientes internados. O setor tem capacidade para 12 leitos. O número de casos de síndrome respiratória também aumentou cerca de 350% na entidade.


De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, das 45 pessoas internadas, 16 estão na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). A Santa Casa suspendeu o atendimento de novos casos até sexta-feira (28), quando a decisão será reavaliada.


O HE (Hospital Evangélico) também registrou números acima do comum. Na quarta-feira (26), acompanhantes tiveram que aguardar do lado de fora da recepção devido aos 300% de superlotação. A reportagem recebeu denúncias de pessoas que estiveram no local. De acordo com as fontes, a situação era caótica.


Também foi apurado que o pronto-socorro do HU (Hospital Universitário) operou com lotação de 143% nesta quinta-feira (27). A equipe de comunicação do hospital informou, no entanto, que a entidade trabalha com estrutura lotada constantemente.


Síndrome respiratória


A Santa Casa de Londrina divulgou que o número de pacientes com síndrome respiratória disparou. De acordo com os dados enviados à reportagem, o hospital atendeu, na quarta-feira (26), 70 casos de influenza A e B. Nos dias considerados normais, os atendimentos não passam de 20. 


O HE e o HU não disponibilizaram informações específicas sobre pessoas com a síndrome até o encerramento desta reportagem.


Procurada, a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) disse que a "influenza é uma doença sazonal, de maior ocorrência anual, principalmente nos meses de outono e inverno".


A secretaria também esclareceu que, no Paraná, o número de casos registrados até o momento está dentro do esperado para este período, e neste momento, o estado não registra aumento no número de hospitalizações e casos graves da doença comparado ao ano de 2023.


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